Ricardo Gareca orienta Marcelo Oliveira, que segue como zagueiro no Palmeiras em Atibaia (Foto: Danilo Sardinha)
Os jogadores garantem que “a linguagem da bola é universal”. Mas não tem como negar: uma dúvida ou outra, para quem não é fluente em espanhol, aparece, sim. No treino do Palmeiras nesta terça-feira, em Atibaia, no interior de São Paulo, o técnico argentino Ricardo Gareca precisou de uma tabelinha com o auxiliar Alberto Valentim para conseguir passar algumas instruções.
Dividindo o campo, ele treinou situações de ataque contra defesa.
Quando tentou fazer uma mudança de equipes, tirando os que estavam de vermelho e colocando os com coletes brancos, ele gritou "cambia, cambia". Silêncio entre os jogadores. Ninguém se mexeu. Valentim assoprou: “troca, muda, muda”. E os vermelhos saíram. Na sequência, o período de silêncio veio após o grito de “va allí”, pedindo para o lateral Juninho subir ao ataque - “pra lá”. O grito foi confundido com “aqui” e o atleta acabou se aproximando do comandante.
Mas, apesar de algumas dúvidas, a maior parte do discurso de Gareca é logo compreendido pelos atletas. O treinador argentino está se aprimorando no idioma e já arrisca algumas gírias: “pega a bola e dá o tapa, dá o tapa”, dizia o técnico para Marquinhos Gabriel.
O time escalado por Gareca no trabalho de marcação contou com Fábio, Wendel, Lúcio, Marcelo Oliveira e Juninho; Renato, Wesley, Bruno César e Diogo. Os atacantes trabalharam finalizações.
Gareca exigiu atenção máxima dos laterais para as coberturas dos zagueiros, com Juninho cobrindo Marcelo Oliveira, pela esquerda, e Wendel na retaguarda de Lúcio, na direita.
O atacante Leandro, com uma bolsa de gelo na perna direita, foi poupado do treino desta tarde. Nesta quarta-feira, dia 25, o Palmeiras realiza jogo-treino contra o Barueri, às 16h.
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