Tradicionalmente, a Seleção Brasileira vê o grupo de selecionados da França como uma pedra no sapato durante a disputa de Copas do Mundo. Em um espaço de 20 anos, a Amarelinha sucumbiu ante os europeus três vezes, sempre em fases decisivas: 1986 (quartas de final), 1998 (final) e 2006 (quartas de final).
Para o palmeirense, porém, o encontro com times franceses, um em especial, nunca foi motivo de temor. Em 1951, a estreia do Mundial vencido pelo Verdão aconteceu contra o Nice-FRA e, com gols de Aquiles, Ponce de León e Richard, o Alviverde largou no campeonato com um sonoro 3 a 0.
À época comandado pelo uruguaio Ventura Cambón, o Palmeiras foi a campo naquela partida com Oberdan; Salvador e Juvenal; Waldemar Fiúme, Luiz Villa e Dema; Lima, Aquiles, Liminha, Jair Rosa Pinto (Canhotinho) e Rodrigues.
Na sequência da competição intercontinental, o Verdão encarou o Estrela Vermelha, da então Iugoslávia, e venceu por 2 a 1. No jogo seguinte, triunfo da italiana Juventus por 4 a 0, mas, ainda assim, o Palmeiras se classificou como segundo colocado no grupo sediado em São Paulo para pegar o Vasco da Gama nas semifinais. No Rio de Janeiro, vitória por 2 a 1 e empate em 0 a 0.
Depois, na final, novamente a Juventus. Com uma vitória por 1 a 0 e empate em 2 a 2, o Palmeiras sagrou-se campeão do mundo.
O time que disputou o segundo e decisivo jogo da final foi Fábio; Salvador e Juvenal; Túlio, Luiz Villa e Dema; Lima, Ponce de León (Canhotinho), Liminha, Jair Rosa Pinto e Rodrigues.
Os tentos da igualdade por dois gols foram marcados por Rodrigues e Liminha.
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