Gilson Kleina evitou colocar as poças e a grama alta do Portal da Amazônia para explicar a magra vitória do Palmeiras sobre o Vilhena, mas usou as condições do estádio do campeão rondoniense como um alerta para o futebol brasileiro. O técnico usou a Copa do Mundo que será organizada no País para cobrar campos melhores.
"É necessário melhorar a situação do gramado para os dois times terem condição de fazer futebol. O Brasil vai sediar uma Copa do Mundo e temos que nos preocupar com a evolução do futebol brasileiro. Precisamos ser impecáveis dando uma estrutura de gramado para um futebol de qualidade", indicou.
O treinador se recusou a fazer críticas à Copa do Brasil, competição que dá espaço a clubes de todos os estados do País e que, por isso, exige longas e desgastantes viagens. O comandante do Verdão só gostaria de encontrar gramados melhores, até pensando em torcedores que têm a rara chance de ver um time grande em sua cidade.
"Acho muito legal a Copa do Brasil, é uma copa democrática, leva equipes de ponta a regiões afastadas, mas temos que respeitar o público. Vimos aqui o estádio cheio, uma cidade que se preparou e se projetou para este jogo. O torcedor que vem exige um bom futebol, e não conseguimos dar isso", comentou.
No discurso com seus jogadores, Kleina conta que pediu que todos se recordassem que, no começo de suas carreiras, era comum entrar gramados como o de Vilhena. Mas o chefe entende atletas irritados como Valdivia demonstrou estar pelo que encontrou em Rondônia.
"Na conversa com os jogadores, lembrei que todos nós iniciamos em gramados ruins e mesmo assim jogávamos. Mas alguém de qualidade e recurso como o Valdivia se incomoda porque não flui o trabalho", compreendeu.
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