Porta de saída do Aeroporto de Ezeiza mostra mensagem para lá de confiante (Foto: Raphael Martins)
Chegar em Buenos Aires na véspera de uma final de Copa do Mundo onde os "hermanos" não chegavam há 24 anos é uma experiência dúbia, um belo retrato por sinal da alma dos argentinos.
A confiança eterna e ego inflado contrastam agora com o temor, principalmente pelo rival na final deste domingo ser a Alemanha.
De cara, na saída do Aeroporto de Ezeiza, o viajante se depara com uma mensagem nada humilde na porta.
Ela diz "Bem-vindo à Argentina. País do melhor futebol do mundo". Se eles antes de conquistarem o Mundial já estão assim, imagine se o título se consumar.
A mensagem, porém, contrasta com as opiniões das pessoas. Uma delas o funcionário do próprio aeroporto, Federico Rego.
- Estamos assim - diz apertado uma das mãos, indicando nervosismo.
Federico é torcedor de uma equipe pequena, o Temperley, que acaba de subir para a Segunda Divisão em uma agônica disputa por pênaltis contra o Platense.
- Eu já estou acostumado com este tipo de sofrimento. Contra Holanda, dia 9 de julho, se cumpria um mês justamente da partida contra o Platense. Para mim foi sofrer duas vezes - completou.
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