Valdivia tem treinado no Verdão, mas não joga mais (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)
O Palmeiras está próximo de vender o meia Valdivia ao Al Fujairah, dos Emirados Árabes. O chileno ainda não assinou o contrato com o novo clube, que deverá ter duração de três anos, mas o Verdão gostou de uma proposta de 5,5 milhões de euros (R$ 16,6 milhões) e a expectativa é de que ele nem vista mais a camisa alviverde. Na manhã desta segunda, o time já deve treinar sem o seu camisa 10 na Academia de Futebol.
O último empecilho para a negociação é uma multa que deveria ser paga pelo Palmeiras ao Al-Ain, também dos Emirados Árabes, clube que vendeu o jogador em 2010.
O contrato firmado à época estabelecia que o Al-Ain recebesse 2 milhões de euros em caso de venda para outra equipe árabe. O departamento jurídico do Verdão analisa se esta cláusula ainda está em vigência. Se estiver, a diretoria vai tentar reduzir o valor.
O dinheiro da venda será dividido entre o Palmeiras (64%) e o conselheiro Osório Furlan (36%) - a multa ao Al-Ain seria paga só pelo clube. Valdivia teria direito a 10%, mas abre mão e deixa o valor com o Verdão, dono de 54% dos direitos.
O contrato do camisa 10 com o Verdão se encerra em agosto do ano que vem, e a diretoria considera que a atual janela de transferências representa a última oportunidade de encher o cofre com ele.
O jogador já se prepara para retornar aos Emirados Árabes. Aos 30 anos, ele tinha a expectativa de atuar no futebol europeu, sobretudo após ter defendido a seleção chilena na Copa do Mundo, mas gostou da proposta e deve viajar nos próximos dias para concretizar a negociação.
Essa é a segunda passagem do Mago pelo Palestra Itália. Na primeira, entre 2006 e 2008, ele conquistou um Campeonato Paulista e virou xodó da torcida. Voltou em 2010, sofreu com lesões e problemas extracampo, mas conquistou uma Copa do Brasil e uma Série B. Ao todo, são 218 jogos e 41 gols. A despedida foi na vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, pelo Brasileiro, em 10 de maio deste ano.
Para tirá-lo do Al-Ain em 2010, o Palmeiras se comprometeu a pagar 6 milhões de euros (R$ 14,2 milhões à época).
Era justamente por 6 milhões de euros que a diretoria sonhava vendê-lo agora. O investimento, porém, ficará longe de ser recuperado: o clube usou cartas de crédito e não honrou com os pagamentos, elevando o preço total da compra para quase R$ 36 milhões, ainda não quitados.
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