Para Levir, próximo técnico da Seleção deve crer em todas religiões (Foto: Bruno Cantini/Flickr Atlético-MG)
O cargo de treinador da seleção brasileira está vago. Alguns nomes já foram ventilados, e vários perfis diferentes são traçados. Certo mesmo é que o presidente da CBF, José Maria Marin, vai ceder uma entrevista coletiva nesta quinta-feira. No entanto, não é nada certo que o nome do novo técnico seja conhecido. Enquanto isso, alguns profissionais da área palpitam sobre as necessidades para quem assumir essa missão. Comandante do Atlético-MG, Levir Culpi pede que um religioso seja contratado.
- O cara tem que ser um religioso, acreditar em todas as religiões. Porque só Deus pode ajudar o técnico do Brasil neste momento - afirmou Levir.
Na busca por esse nome, a Confederação Brasleira chegou a considerar contratar um estrangeiro para assumir a Seleção. Nomes do português José Mourinho e do chileno Manuel Pellegrini foram alguns dos especulados. No entanto, por hora, a ideia está descartada. Para Wagner Lopes, técnico do Criciúma, um profissional de outra nacionalidade terá muita dificuldade caso assuma o cargo.
- Muitos estrangeiros não conseguiriam trabalhar no Brasil, por conta da nossa cultura de treino, da nossa maneira de lidar com a coisa. Nós precisamos ter um jogo de cintura muito maior que em qualquer outro país - argumentou Wagner.
Mancini acredita que treinador da Seleção deve
chegar para transformar (Foto: Vitor Silva/SS Press)
Para Vagner Mancini, do Botafogo, é essencial que o escolhido tenha o entendimento que é preciso uma transformação. Enderson Moreira, do Grêmio, ressalta a importância que o profissional esteja antenado com o futebol ao redor do mundo. Eduardo Baptista, do Sport, chama atenção para o uso da tecnologia. Confira abaixo as opiniões:
- Tem que ser o perfil de um cara que entenda que o futebol tem que passar por uma renovação, uma transformação não só dentro de campo, mas também fora - afirmou Mancini.
- É muito importante que a pessoa tenha um conhecimento não só do futebol brasileiro, mas do futebol mundial em geral para acompanhar os atletas que estão mais distantes - disse Enderson.
- Nós precisamos hoje de um treinador que use a tecnologia, um treinador inteligente, frio no bom sentido - comentou Eduardo Baptista.
Além de ter aceito e anunciado em seu site os pedidos de demissão do técnico Luiz Felipe Scolari e do coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, a CBF também encerrou qualquer vínculo com o médico José Luis Runco, com o analista de desempenho Thiago Larghi e com jornalista Victor Rios, que fazia parte do departamento de comunicação da entidade. O único a permanecer no cargo foi o administrador Guilherme Ribeiro, que organiza a logística da Confederação.
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