Santos vence clássico com o Palmeiras na Vila (Foto: Ivan Storti/LANCE!Press)
O Palmeiras teve mais de um mês sem entrar em campo para aprimorar seu jogo, mas precisou sofrer um gol para acordar. Essa é a análise de Diogo para explicar a atuação do time na derrota por 2 a 0 na Vila Belmiro nesta quinta-feira, no primeiro compromisso depois da Copa do Mundo.
“Esperamos tomar um gol para jogar, e já foi tarde. Se tivéssemos jogado desse jeito desde o início, seria diferente”, questionou o atacante, lembrando que Bruno Uvini abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo.
O gol do zagueiro, o seu primeiro como profissional, teve falha direta da defesa, que o deixou completamente livre para cabecear e contar com vacilo do goleiro Fábio, que não teve reflexo e permitiu que a bola passasse ao lado de seu corpo. “Tivemos um problema. Estávamos marcando bem e tomamos um gol de bola parada por falha de posicionamento”, indicou Diogo.
A hora, no entanto, não é de críticas individuais. “Todos erram. Eu mesmo tive uma oportunidade e o Leandro teve outra. Precisamos melhorar. Agora não tem o que falar. É se reunir, trabalhar e lutar um pelo outro para o time se recuperar”, falou Diogo, que finalizou uma bola na entrada da pequena área para a lateral.
A constatação dos jogadores é que não houve condições de segurar o Santos, que definiu a vitória com Alison desmarcado em uma das muitas trocas de passes ocorridas na grande área do goleiro Fábio. O placar poderia ter sido maior caso o atacante Gabriel fosse mais objetivo.
“Não conseguimos imprimir o nosso ritmo. Alertei que jogar aqui é complicado, que haveria pressão nos primeiros 15 ou 20 minutos, e não suportamos. Faltou aplicação tática. Não definimos se marcávamos ou saíamos para o jogo. Precisamos trabalhar”, indicou Wesley, capitão do Verdão nesta noite e bastante xingado na Vila Belmiro pela torcida do Santos, clube que o formou.
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