Paulo Nobre encerra seu mandato no fim do ano (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)
Os empréstimos que Paulo Nobre solicitou em seu nome e repassou ao Palmeiras superaram os R$ 90 milhões em junho.
Na última quarta-feira, o presidente formalizou em reunião extraordinária do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) uma sugestão de parcelamento da dívida em dez anos - se for reeleito em novembro, terá mais dois anos no cargo.
O COF se juntará novamente no próximo dia 31, desta vez em reunião ordinária, para votar a questão e elaborar um relatório. Em caso de aprovação, o tema ainda precisará de aprovação do Conselho Deliberativo.
Paulo Nobre apelou a empréstimos pessoais porque os juros neste tipo de operação são pequenos e já não havia cotas de TV para adiantar. Seus pares o defendem dizendo que as finanças estavam devastadas pelas duas gestões anteriores, de Luiz Gonzaga Belluzzo e Arnaldo Tirone.
O Verdão está sem patrocinador master desde maio do ano passado, quando a Kia Motors saiu. Houve negociações adiantadas com a Caixa Econômica, que pagaria R$ 25 milhões para um ano de contrato, mas recuou. O próprio Nobre já avisou no COF que, com a proximidade do fim do mandato, não há mais perspectiva de acordo.
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