Com cores 'invertidas', Vadão e Kleina se reencontram após 'dérbi do século'

15/3/2014 10:10

Com cores 'invertidas', Vadão e Kleina se reencontram após 'dérbi do século'

Em 2012, participaram da semifinal do Paulistão entre Ponte Preta e Guarani. Na oportunidade, Vadão, pelo Bugre, levou a melhor. Treinadores trocam elogios

Com cores 'invertidas', Vadão e Kleina se reencontram após 'dérbi do século'

(Foto: Bruno Teixeira/ Globoesporte.com



Na última vez que Vadão e Gilson Kleina se enfrentaram, o primeiro vestia verde e branco, enquanto o segundo era alvinegro. Dois anos depois, mudaram de clubes e trocaram de cores. O alviverde agora pertence à rotina de Kleina, enquanto o uniforme de Vadão é preto e branco. O duelo entre Palmeiras e Ponte Preta, neste sábado, marca o reencontro dos técnicos após o 'dérbi do século'.



Pela semifinal do Paulistão de 2012, Vadão, então no comando do Guarani, levou a melhor sobre a Ponte Preta de Gilson Kleina no Brinco de Ouro, na partida que é considerada a mais importante da história do centenário clássico campineiro. Na oportunidade, a Macaca saiu na frente com Caio, no primeiro tempo. Medina, duas vezes, e Fabinho viraram para o Bugre, que venceu por 3 a 1 e avançou à final - depois, perderia a decisão para o Santos.



Tive a oportunidade de jogar três dérbis. Venci dois e perdi um. Estávamos levando a Ponte para a final. Foi um jogo eletrizante. Saímos na frente, depois tivemos a chance de aumentar.



Depois entrou o Medina e fez dois gols. Fiquei triste. Queria muito dar essa condição de um título para a Ponte, onde passei dois anos de muitas vitórias e um ambiente espetacular - afirmou Kleina, que deixou a Macaca no segundo semestre daquele ano para assumir o Palmeiras, onde está até hoje.



O resultado só reforçou a fama de 'mister dérbi' de Vadão. Em nove jogos, tanto por Ponte como por Guarani, são cinco vitórias e quatro empates.



Era um jogo que, além da rivalidade, valia a final do Paulistão, o que na época, era um feito inédito na minha carreira. Então, marcou mais pela história do confronto mesmo do que pelo duelo entre Vadão e Gilson - afirmou o comandante alvinegro.



Daquele 29 de abril de 2012, restaram aos treinadores as lembranças - positivas para um e negativas para outro - e também a admiração mútua.



- É um reencontro normal. Não existe rivalidade entre nós dois. Inclusive temos uma bola relação. É uma situação totalmente diferente daquela oportunidade. O Palmeiras vem em um momento muito bom, com um grande trabalho do Gilson, que pode até se dar ao luxo de poupar. Já a Ponte entra para buscar a classificação ainda - comentou Vadão.



- O Vadão é uma pessoa muito experiente, uma referência. Sempre fez equipes muito organizadas, estipula muito bem o que quer e passa isso muito bem aos comandados. Vou ter a oportunidade de rever ele e a Ponte, que é sempre um adversário muito complicado - disse Kleina, que até o momento tem 100% de aproveitamento contra seu ex-clube, com duas vitórias em dois jogos.



Palmeiras e Ponte entram em campo com motivações diferentes. Já classificado às quartas de final, o Verdão tenta manter o embalo para lutar pelo primeiro lugar geral com o Santos até a última rodada. A Macaca, por sua vez, tem a chance de carimbar a vaga com uma partida de antecedência. A bola rola no Pacaembu a partir das 16h.









4776 visitas - Fonte: GE

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