Desde a saída de Marcos Assunção, na primeira semana de 2013, o Palmeiras só fez um gol de falta, e foi com outro jogador que nem está mais no elenco. Em 27 de janeiro do ano passado, Ayrton, hoje lateral direito do Vitória, acertou cobrança em derrota para o Penapolense, no Pacaembu. O jejum não incomoda, mas tem um candidato para acabar com ele: Wesley.
O volante é um dos jogadores que permanecem após os treinos batendo falta. No último exercício antes de enfrentar a Portuguesa nesta quinta-feira, ele teve quase 100% de aproveitamento. Mesmo quando o goleiro acertava o ângulo, não conseguia evitar o gol. O camisa 11 bateu tão bem que, quando errava, a bola passava rente à trave, com exceção de uma em que acertou a barreira fixa.
A aposta de Gilson Kleina para encerrar os 403 dias sem gol de falta é exatamente a prática na Academia de Futebol. “O jogador começa a ficar especialista em bater falta, e vejo Alan Kardec, Mendieta, Valdivia e Wesley treinando bastante. É um fundamento decisivo”, comentou.
O técnico costuma acompanhar de perto a batida de bola parada em direção ao gol, de fora da área, e aposta que o jejum está perto de terminar. “Não é por falta de treino. Quem sabe não tenhamos mais tranquilidade e eficácia para voltarmos a fazer gol de falta”, disse.
“Hoje, os goleiros evoluíram muito na bola parada, colocam o maior jogador como segundo homem na barreira para fechar e dificultar a chegada da bola. É necessário se aprimorar, e temos treinado muito”, continuou.
A falta de gols de falta, contudo, está longe de preocupar o time que mais pontuou no Campeonato Paulista ao lado do Santos. “O que me deixa confortável é que o Palmeiras tem feito gols em todos os jogos. Se fizer gol, de falta ou não, ficamos felizes. Se fizermos e não tomarmos, saímos com a vitória. Isso que é importante”, apontou Kleina.
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