Funcionou! Valdivia, Bruno César, Leandro e Alan Kardec formaram pela primeira vez o “ataque ideal” do torcedor. O Mago, mais centralizado, entendeu-se muito bem com Bruno, mais à direita. Kardec, à frente, manteve o nível. Leandro, errando demais, destoou dos companheiros.
A partida contra a Ponte deixou o palmeirense animado para as finais. Mas também deu alguns alertas para o time de Gilson Kleina. Se o volume de jogo e a criação foram elogiáveis, o excesso de chances perdidas, a exemplo do jogo contra o Osasco Audax, no mesmo estádio, foi um ponto negativo. Ponto negativo este que pode ser fatal nas decisões em partidas únicas que virão pela frente no Paulistão.
O Palmeiras encurralou a Ponte na maior parte do jogo. Com movimentação, bons passes e tabelas, abriu espaços, mas custou a balançar a rede. Fez três, mas só garantiu a vitória no fim, outra vez com uma peça que saiu do banco: Mendieta. Patrick Vieira também entrou em sintonia com os seus companheiros.
A marcação é outro ponto que merece atenção de Kleina. Sem o titular Wesley, a escolha por França e Eguren juntos à frente da zaga foi outra vez arriscada. Ambos são lentos.
O saldo até aqui, porém, é amplamente positivo. Obviamente. Há muito mais qualidades do que defeitos em um time que fez 35 pontos em 14 jogos: venceu 11, empatou dois e perdeu apenas um. Ter boas peças no banco de reservas é algo que tem feito a diferença para o Palmeiras.
Bruno César vai ganhando o ritmo que todos esperam. Valdivia, enfim, afastou os fantasmas das lesões e está rendendo. Kardec é artilheiro, ao mesmo tempo que é inteligente com a bola nos pés. Falta Leandro entrar no ritmo. Ainda dá tempo.
4545 visitas - Fonte: Lancenet