Os jogadores do Palmeiras saíram de campo após a vitória por 3 a 2 sobre a Ponte Preta com um discurso que poderia ser combinado, não fosse verdadeiro: o cansaço depois da viagem a Rondônia no meio da semana, para jogar contra o Vilhena na Copa do Brasil. A equipe alviverde, que precisou correr atrás do resultado neste sábado, elegeu o cansaço como principal obstáculo do jogo.
"Jogo difícil, nossa equipe criou bastante. Não tem jogo fácil. Tem que querer cada vez mais. Hoje foi bom, mas semana que vem tem que ser melhor. Teve o cansaço da viagem também. Acredito que alguns jogadores possam ter sentido. Eu senti muito o cansaço", afirmou o atacante Alan Kardec à Rádio Globo.
O treinador Gilson Kleina também lembrou do desgaste e disse que não entrar em pânico foi o que fez o time conseguir o resultado positivo. "Temos que manter esse posicionamento, mas avançar um pouco a marcação. Não só a qualidade, mas a tranquilidade fez com que saíssemos com a vitória", explicou.
O zagueiro Lúcio foi pelo mesmo caminho. "Nosso time conseguiu produzir bem. Sem dúvida um pouco do cansaço pesou, na hora de defender. A equipe, claro, pensa em atacar e falta um pouco de perna. Fizemos viagem longa, campo era muito ruim. A gente não fica satisfeito tomando dois gols. Temos que buscar esse equilíbrio", comentou.
O meia Bruno César, que fez sua primeira partida como titular, pediu substituição por estar sentindo cansaço. "Saí porque estava um pouco cansado, foi depois de uma viagem longa. Joguei 65 minutos, foi bom para mim, movimentei, estou mais solto, ritmo bem melhor", comentou.
"Foi um jogo complicado porque a gente teve um desgaste muito grande de duas viagens longas. Ainda puxaram o jogo para sábado e diminuíram um dia de descanso nosso. A Ponte ficou a semana inteira descansando, foi com o time reserva para a Copa do Brasil, e no futebol de hoje isso faz muita diferença", completou o goleiro Fernando Prass.
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