Em sua primeira atuação juntos, Valdivia e Bruno César participaram dos dois primeiros gols da vitória por 3 a 2 sobre a Ponte Preta e a dupla teve a aprovação de Gilson Kleina. Mas o técnico ainda faz uma ressalva: precisa encaixar a marcação do time, incluindo o posicionamento dos volantes, para ter seus meias mais renomados em campo.
"Gostei, tivemos tranquilidade, empatamos, buscamos, viramos... Por tudo o que fizemos, pela movimentação, pela qualidade, conseguimos vencer. Eles podem jogar juntos, se eu arrumar um equilíbrio defensivo", contou Kleina, que só tinha usado ambos juntos em treinos.
Contra a Ponte Preta, os dois criaram jogadas perigosas no primeiro tempo e foram eficientes no segundo. Valdivia sofreu a falta que Bruno César cobrou para gerar o primeiro gol e o chileno desarmou o adversário para entregar ao meia, que se chocou com Carleto e conseguiu pênalti para o Verdão. Mas também foi provado que será necessário mais empenho de ambos na marcação.
"O time fica muito inteligente com os dois juntos no meio, criamos muitas jogadas com a bola, mas fica muito vulnerável. Tanto que, no final do jogo, quase sofremos o gol", lembrou Kleina. "Minha preocupação agora é trabalhar para ter esse equilíbrio, mas cada jogo é uma forma", disse o técnico, que tirou Bruno César, cansado, aos 26 minutos do segundo tempo.
"Tenho que ver de que forma os volantes devem jogar. Às vezes, podemos adiantar a marcação, mas, se não encaixar na frente, expõe a zaga. E se eu segurar, pode ficar muito espaçado.
Tenho que trabalhar isso. O Bruno pode ajudar na perda da bola, como o Valdivia fez", apontou Kleina, reforçando que Mendieta, autor do gol da vitória nesse sábado, não está descartado entre os titulares."Converso com eles para vermos de que forma o Palmeiras terá tranquilidade no jogo com determinada formação.
Isso depende do adversário. Temos as peças para fazer isso. O Mendieta entra bem, o Bruno César também. Tem o fato de o Valdivia ir para a seleção e nossos meias precisam estar preparados. Podemos usar todos, desde que o time não seja vulnerável", indicou.
Kleina, agora, tenta encontrar a forma de marcar usando suas principais forças ofensivas. "Se eu conseguir criar mecanismos para ter um time mais bem postado, eliminando o contra-ataque deles, acho a receita de um time muito forte. Temos que buscar o gol o tempo todo, mas com cautela", apontou.
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