Bolaños, da Costa Rica, é uma opção de reforço para clubes brasileiros (Foto: Getty Images)
A janela não está mais escancarada, mas ainda há uma fresta por onde bons ventos estão à espera de clubes brasileiros. O período para contratações internacionais no país, que abriu em 14 de julho, tem seu último dia nesta quarta-feira com o mercado ainda reservando interessantes possibilidades de negociações.
Destaques pela América do Sul e do Norte, veteranos na Europa, velhos conhecidos nos países árabes e muitos jogadores em fim de contrato - período em que renovam o vínculo ou são negociados, já que restando só seis meses para terminar o compromisso um atleta já pode assinar pré-contrato com outra equipe.
Em 2013, ao todo, o Brasil realizou 755 contratações de outros países, e no início do ano era o país que apresentava o maior numero de transferências internacionais da Fifa. E, após receber uma Copa do Mundo, a tendência é aumentar o número de jogadores estrangeiros por aqui.
Alguns dos atletas que disputaram o Mundial por suas seleções aparecem como boas opções de investimento. Os times sul-americanos que ofuscaram os brasileiros na Libertadores também viram grande vitrine, especialmente os finalistas San Lorenzo e Nacional-PAR.
O tempo é curto não só pela janela, mas também pela concorrência. Piatti e Romagnoli por exemplo, destaques do time argentino, já estão negociados. Lembrando que o limite de estrangeiros por clube no Brasil aumentou neste ano de três para cinco - máximo permitido por jogo.
Possibilidade sempre bem vista pelos clubes nas janelas é repatriar brasileiros que já fizeram fama por aqui. E um país em específico vira o foco das atenções: a Ucrânia, recheada de brasileiros em seus times de ponta.
Pelo fato de o local viver uma guerra e um clima de insegurança em algumas cidades, muitos jogadores já manifestaram desejo de sair - alguns até demoraram a se reapresentar após a Copa do Mundo. E mesmo contratos mais longos podem não ser empecilho por conta da situação.
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