Secretário pediu mudança de postura da torcida em relação a gastos dos clubes (Foto: Reprodução)
As contas em dia serão os únicos prêmios para os clubes com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Esta, ao menos, é a intenção do Ministério do Esporte, segundo o secretário de futebol Toninho Nascimento.
Em entrevista ao SporTV, ele denfendeu a manutenção dos vencimentos em dia como obrigação dos clubes.
- Você pagar o imposto em dia não é mérito, é obrigação. Não se pode premiar quem paga em dia.
A chance deste time cair são muito menores, a chance de ser punido é menor em relação aos outros, mas não tem como premiar - disse o secretário, que também criticou a pressão dos torcedores sobre os cartolas, que acaba servindo de "combustível" para loucuras na hora de contratar:
- A visão do torcedor sobre o futebol tem que mudar um pouco. O cara faz uma belíssima gestão no clube que você torce, mas com três derrotas o torcedor já quer que contrate jogador, técnico e mude tudo.
Toninho também comentou sobre uma das principais críticas do Bom Senso F.C. aos termos da nova lei: a CBF como fiscalizadora dos clubes. O secretário afirmou não haver saída em relação à intervenção da entidade e denfendeu a criação de um comitê de acompanhamento.
- O governo não quer criar mais um órgão para fazer este processo, significa mais burocracia e mais dinheiro. Acho que não tem como fugir (da fiscalização da CBF).
A ideia é criar-se um comitê de acompanhamento com uma função importante de supervisão, mas acho que não tem como fugir de a CBF ser a controladora. O que se pode fazer é dar coisas que a CBF tem de cumprir em relação a isso. Criar obrigações em relação a este processo.
A Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte seria pauta da última semana na Câmara, mas "força-tarefa" do Bom Senso, insatisfeita com itens da medida, conseguiu adiar a votação para outubro.
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