Pela primeira vez o Palmeiras teve Bruno César, Valdivia, Leandro e Alan Kardec juntos e Gilson Kleina vê possibilidade para manter a formação no futuro. Ele gostou do que viu no Pacaembu e elogiou o entrosamento dos atletas nesse primeiro teste, em que o time alviverde derrotou a Ponte Preta por 3 a 2, pelo Campeonato Paulista.
No entanto, ele admite que ainda é cedo para dizer que o esquema ofensivo poderá dar certo e procura soluções para fazê-lo funcionar. O principal problema, em sua visão, é conseguir balancear os setores e evitar que o time fique muito frouxo na marcação.
"Se conseguir criar mecanismos para ter o time bem postado e eliminar os contra-ataques, terei a receita de um time muito forte. O clássico será de muita movimentação e correria, mas vamos treinar dessa forma, que é importante. Temos de buscar o gol, mas com muita cautela", afirmou o treinador, referindo-se à partida contra o Santos, que pode assegurar a melhor campanha da primeira fase do Paulista.
O caminho para encontrar a "fórmula perfeita" passa pelo encaixe da dupla de volantes, que terá papel fundamental para sustentar o setor e não deixar a defesa exposta. No teste contra a Ponte Preta, França e Eguren deram muito espaço e erraram muitos passes.
"Tenho que ver de que forma esses volantes devem jogar. Podemos adiantar a marcação, mas se não encaixar expõe muito a zaga. Se seguro, o time pode ficar muito espaçado. É nisso que preciso trabalhar. O Bruno (César) pode ajudar na perda de bola, como o Valdivia fez. Se der uma sequência o Palmeiras vai crescer muito", projetou o treinador.
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