José Patrício/Estadão
Se o quarteto formado por Bruno César, Valdivia, Leandro e Alan Kardec deixou Gilson Kleina satisfeito, o treinador admite que é preciso encontrar um balanço defensivo para manter a formação nos próximos jogos. Na vitória por 3 a 2 sobre a Ponte Preta, o Palmeiras deixou espaços para o adversário mesmo tendo Eguren e França, volantes predominantemente marcadores, no meio de campo.
É justamente no meio que se concentram as maiores dúvidas do treinador. Kleina admite que precisa estudar uma forma de não deixar a equipe enfraquecida defensivamente – ele ainda espera o retorno de Wesley para estruturar o setor. Seu receio é que o time fique muito ofensivo e acabe se tornando vulnerável, por isso os volantes exercerão papel fundamental.
"Tenho de ver de que forma esses volantes jogarão. Às vezes podemos adiantar a marcação, mas, se não encaixar, acaba expondo a zaga. Por outro lado, se eu segurar, pode ficar muito espaçado", disse o técnico. "É isso o que tenho de trabalhar. O Bruno (César) pode ajudar na recuperação da bola, o Valdivia fez isso hoje (sábado). Se der uma sequência, o time vai crescer muito."
Apesar das ressalvas, Kleina vê com bons olhos a manutenção do "quadrado mágico" no futuro. Ele acredita que pode colher bons frutos caso consiga balancear o esquema. "Se conseguir criar os mecanismos para ter o time mais bem postado e eliminando o contra-ataque, terei uma equipe muito forte", ponderou o treinador, que deverá ter a volta de Wesley no jogo contra o Santos.
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