Jose Maria Marin e Vilson Ribeiro de Andrade (Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)
Nesta quinta-feira, o Bom Senso FC alcançou um consenso com a CBF e os clubes em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal. A princípio, o movimento, que representa os jogadores, queria que as agremiações prestassem contas trimestrais, enquanto a Confederação gostaria que o processo fosse anual.
Com o consenso, que não teve a periodicidade da prestação de contas divulgada, o projeto de lei deve ser apresentado para os parlamentares.
O consenso foi atingido em reunião realizada na zona sul de São Paulo. Estiveram presentes Ricardo Borges, diretor-executivo do Bom Senso, Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba e representante da CBF, José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras, e Raul Corrêa, diretor financeiro.
- Saímos otimistas dessa reunião. O debate está bem encaminhado entre Bom Senso, clubes e CBF – disse Ribeiro de Andrade.
Durante a reunião, foi acertada a criação de um órgão fiscalizador dos clubes. Será independente das CBF, mas será patrocinado pela CBF e funcionará dentro dela.
Agora, as partes esperam que a lei seja aprovada o mais rapidamente possível, mas dependem da tramitação dentro do congresso. O projeto deve custar R$ 3,5 milhões por ano para a CBF.
- Foi a primeira reunião animadora que tivemos com clubes e CBF. Conseguimos entrar em consenso sobre mais critérios de fiscalização – declarou Borges.
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