Jonathan Cristaldo assinou por quatro anos e vestirá a camisa 9 do Palmeiras (foto: Miguel Schincariol)
A situação tensã na Ucrânia, deflagrada por protestos contra o então presidente Viktor Yanukovych em novembro do ano passado, contribuiu para que o atacante Jonathan Cristaldo quisesse deixar o país europeu.
Apresentado pelo Palmeiras nesta quinta-feira, o argentino admitiu estar aliviado por ter deixado o Metalist, clube ucraniano para o qual se transferiu em 2010.
No mês passado, cinco jogadores brasileiros – Alex Teixeira, Douglas Costa, Fred, Isamaily e Dentinho – e um argentino - Facundo Ferreyra (que se transferiu para o Newcastle recentemente) – aproveitaram que o Shakhtar Donetsk disputou um amistoso na França e não retornaram à Ucrânia.
Nesta quinta, o meia Bernard, que ainda não se reapresentou ao Shakhtar, admitiu estar com medo, mas garantiu que voltará à Ucrânia na próxima segunda-feira.
“Minha vida e minha segurança são mais importantes (que o resto). O país (Ucrânia) não tem segurança hoje em dia. Quero desejar paz à Ucrânia, porque tenho um apreço muito grande por todos de lá”, afirmou Cristaldo em sua primeira entrevista coletiva como jogador do Palmeiras.
E não poderia ter havido clube mais adequado no Brasil para o jogador se transferir. Amigo do zagueiro Fernando Tobio, o atacante, quarto argentino do elenco alviverde, conta com a confiança do técnico Ricardo Gareca, por quem foi treinado no Vélez Sarsfield-ARG.
“Ele (Gareca) me surpreende muito pela capacidade de conversar com os jogadores. Trabalha pelo clube e, por tudo que ganhou no Vélez, já mostrou que tem competência. Acredito que a equipe que está montando agora é muito nova, às vezes é muito difícil para o técnico”, declarou Cristaldo.
O atacante argentino, que já treina na Academia de Futebol desde o fim da última semana, pode fazer sua estreia neste domingo, às 16 horas (de Brasília), no clássico entre Palmeiras e São Paulo, no Pacaembu, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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