Apesar da exaltação contra a diretoria, os jogadores foram poupados de críticas pelos torcedores(Fernando Dantas/Gazeta Press)
O clima no Palmeiras é qualquer coisa, menos tranquilo para o clássico deste final de semana. Na manhã deste sábado, cerca de 300 torcedores protestaram contra a má fase da equipe em frente à Academia de Futebol. Entre as críticas ao presidente Paulo Nobre, eles pediram a saída do diretor-executivo José Carlos Brunoro e do gerente de futebol Omar Feitosa.
Para evitar maiores problemas, o clube optou por adiar para o período da tarde o treinamento anteriormente marcado para a manhã, assim os jogadores não apareceram no CT. Sabendo da manifestação de antemão, o Palmeiras ainda pediu segurança à Polícia Militar e a presença de duas bases móveis garantiu ato pacífico.
Com cartazes, bandeiras e instrumentos musicais, os torcedores ficaram nos portões da Academia de Futebol durante cerca de uma hora. Composto majoritariamente por integrantes de torcidas organizadas, o grupo gritou palavras de ordem contra Paulo Nobre, inclusive xingando o presidente. “Paulo Nobre otário, é só vergonha no nosso centenário” e “Não é brincadeira, estão f* com a história do Palmeiras” foram as músicas mais entoadas.
Outros gritos foram mais agressivos com certas peças da diretoria alviverde. Brunoro e Feitosa foram alvos de ameaças diretas. “Acabou a paz, no meu Palmeiras você não fica mais” e o mais incisivo “Olê, olê, olê olá, se cair para a Série B, se prepare para apanhar” marcaram a insatisfação dos torcedores.
Tumultuado pelos oito jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras tem clássico contra o São Paulo às 16 horas (de Brasília) deste domingo. A partida vale pela 15ª rodada e será disputada no Pacaembu.
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