Marcos quando ainda atuava pelo Palmeiras / Aldo Carneiro/Folhapres
Uma história de sucesso. Desta forma pode ser resumida a trajetória do ídolo Marcos no Palmeiras, clube que defendeu por 18 anos. Um torcedor dentro de campo, o ex-goleiro falou sobre as equipes alviverdes que viu jogar. Para ele, três times dos anos 1990 estão entre os melhores da história.
“Do que pude acompanhar, as equipes de 1993, 1996 e 1999 não podem ser deixadas de fora. O de 1993 tinha muitos craques e ganhou títulos importantes, o de 1996 ganhou o Campeonato Paulista de uma forma que não pode ser esquecida e o de 1999 conquistou a Libertadores. Talvez o de 2008 e 2008, se tivesse conquistado o Campeonato Brasileiro, poderia ter entrada, porque era um belo time”, disse.
Com uma carreira totalmente voltada ao Palmeiras, Marcos falou sobre as vezes em que quase deixou o clube. “Tiveram algumas propostas ao longo da minha carreira, mas eu era meio chato, não queria sair. Às vezes ficava de saco cheio e falava que ia embora, mas depois para casa, dormia, acordava mais tranquilo e pensava ‘quero reverter essa situação’. Mas isso é opção pessoal de cada um”, afirmou.
Alviverde de sangue, o arqueiro campeão da Libertadores de 1999 recordou de um momento não muito feliz que viveu como torcedor. “Lembro de 1986, quando o Palmeiras perdeu para a Inter de Limeira, o meu pai, corintiano, começou a me zoar e eu fui chorar no banheiro de ódio. Lembro bem disso porque estava animado”, declarou.
Por fim, Marcos tentou explicar o que simboliza o Palmeiras para ele. “Representa a minha vida, onde passei vinte anos. Ficava 30 dias em casa e o restante do ano no clube. Nem fazia questão de ir para casa. O Palmeiras virou a minha família, porque me preocupava muito mais com o que acontecia no clube do que com a saúde dos meus familiares. Sou grato por fazer parte dessa história”, concluiu.
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