O Palmeiras foi superado pelo São Paulo no Pacaembu
SERGIO BARZAGHI/Gazeta Press
Na véspera do Choque-Rei, o Palmeiras mudou horário de treino para evitar encontrar manifestação de torcedores. Agora, com a derrota para o São Paulo, a preocupação aumentou. Os jogadores que saíram dos vestiários do Pacaembu recebiam recomendações até para tirar o uniforme por medidas de segurança.
A informação era passada pelo gerente de futebol Omar Feitosa, um dos principais alvos das cobranças da torcida. O dirigente abordou os primeiros a saírem dos vestiários. Sugeriu a quem estivesse com familiares e pretendia ir embora de táxi ou em veículo particular não usasse roupas que o caracterizassem como atletas do Palmeiras. Os argentinos Mouche e Allione preferiram voltar com o ônibus da delegação.
A tensão por mais uma derrota, no nono jogo seguido sem vitória do time no Brasileiro, foi evidente segundos após Alan Kardec fazer o gol da vitória são-paulina. Nas numeradas cobertas, alguém gritou “gol” e seguranças tiveram que evitar briga. Nas arquibancadas, foi aberto um clarão no setor das organizadas.
No momento em que o árbitro apitou o final do clássico, a Mancha Alviverde, principal organizada do clube, dirigiu palavrões contra o presidente Paulo Nobre. Torcedores dos outros setores adotaram ofensas similares ou piores enquanto procuravam o dirigente. “Ele tem que ser homem de aparecer”, gritou uma criança.
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