Apesar de ser o artilheiro do Palmeiras no Brasileirão, com seis gols, Henrique não é visto por Gareca como a referência do ataque ideal. Aliás, desde que chegou ao clube, o atacante nunca teve status de titular, já que foi contratado para ser o reserva imediato de Alan Kardec.
Kardec saiu, Henrique entrou (bem) no time e desandou a fazer gols. Começo arrasador e digno de aplausos. Ainda assim, sem mobilidade, habilidade e poder de finalização, ele não caiu nas graças da torcida. Pelo contrário. É um dos jogadores mais criticados do elenco.
Ciente disso tudo, Gareca pediu mais um centroavante. Lucas Pratto não veio, mas Cristaldo chegou. E chegou para assumir a titularidade, o que deve acontecer em breve. Antes do jogo contra o São Paulo, o argentino foi testado no lugar de Henrique, fez dois gols no coletivo e chamou a atenção. Só não foi escalado porque Gareca quer um tempo maior para a sua adaptação.
Nesta terça-feira, no coletivo que durou pouco menos de 20 minutos na Academia de Futebol, Henrique jogou ao lado de Mouche e Allione. Sem Valdivia, lesionado, Wesley fez o papel de armador. As mudanças deixaram o time mais veloz e dinâmico. Mas velocidade e dinâmica não combinam com Henrique, que ficou preso na frente durante o treinamento.
Cristaldo, por sua vez, atua com facilidade pelas beiradas do campo. Ele é centroavante de ofício, mas tem qualidade para sair e buscar jogo nas duas pontas. Com base nos últimos coletivos, Cristaldo se encaixa melhor do que Henrique no novo modelo de jogo que começa a ser desenhado e testado por Gareca.
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