Técnico Ricardo Gareca orienta o Palmeiras na derrota para o São Paulo no Pacaembu
O problema do Palmeiras do técnico argentino Ricardo Gareca não é fazer. O problema mesmo é fazer certo. É o que mostram os números dos seis jogos em que ele comandou o clube no Brasileiro, em levantamento da Footstats.
Com Gareca, o Palmeiras, que nesta quarta-feira tenta a reabilitação contra o Sport, se destaca em praticamente em todos os fundamentos, mas só na quantidade. Na qualidade, a posição do time nos rankings despenca, e em vários casos aparece em posição de "rebaixamento", como acontece na classificação geral.
Nas seis rodadas sob o comando de Gareca, o Palmeiras foi o quinto time que mais vezes um jogador colocou o companheiro em condições de marcar (assistências). Mas isso resultou em apenas três gols, o 17º pior desempenho do Brasileiro nesse período.
Criar chances de marcar não é problema para o Palmeiras de Gareca. Desde que ele assumiu, o time tem a quarta maior média de finalizações (12,3 por jogo). Mas apenas 31,1% delas têm a direção certa, a terceira pior marca da competição.
Abismo parecido acontece nos passes. Os comandados do argentino trocam 341,8 bolas por partida, oitava maior marca do Brasileiro, à frente de times que brigam pela liderança, como o Corinthians. Mas o índice de acerto é o quinto pior do torneio (87,1%).
A POSIÇÃO DO PALMEIRAS DE GARECA NOS RANKINS DE QUANTIDADE QUALIDADE
Assistências
Quantidade: 5º
Qualidade: 13º
Cruzamentos
Quantidade: 10º
Qualidade: 13º
Desarmes
Quantidade: 1º
Qualidade: 4º
Dribles
Quantidade: 1º
Qualidade: 6º
Finalizações
Quantidade: 3º
Qualidade: 18º
Passes
Quantidade: 8º
Qualidade: 16º
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