Alvo do São Paulo na gestão do presidente Juvenal Juvêncio, o nome do palmeirense Wesley volta a ganhar força no clube às vésperas de poder assinar pré-contrato com qualquer outra equipe.
O técnico Muricy Ramalho não nega que goste do volante, mas disse entender que uma eventual tentativa de contratá-lo seria desrespeitosa com o rival, que atravessa grande crise.
"O Palmeiras está passando por momento difícil. É um grande jogador, faz parte do elenco do Palmeiras. Não seria legal da minha parte. Não sei, se lá na frente acontecer, tudo bem, mas a gente nem pensa e nem dá para fazer isso. É uma grande bobagem. Se alguém falou, eu, como técnico, não estou sabendo", desconversou o treinador são-paulino.
Wesley tem contrato até 27 de fevereiro de 2015. A partir da próxima quarta-feira, a seis meses do final do vínculo, ele estará livre para firmar contrato com outro clube.
Sob comando do presidente atual (Carlos Miguel Aidar), o São Paulo não confirma nenhuma proposta pelo jogador. No fim de abril, o mandatário chegou a dizer que Wesley não se enquadrava na lista de pedidos de Muricy, porque o meio-campo já era muito forte. Neste momento, as opções são Denilson, Hudson, Maicon e Souza, que está emprestado pelo Grêmio até o final do ano.
Curiosamente, aquela declaração foi dada em entrevista convocada pela diretoria para confirmar negociação com Alan Kardec, à época no Palmeiras. O atacante não renovou contrato e foi comprado pelo São Paulo por 4,5 milhões de euros, em negociação que criou polêmica e fez os dois clubes romperem relações.
De qualquer forma, mesmo que assine com o São Paulo a partir da próxima semana, Wesley ainda teria mais seis meses de contrato com o Palmeiras e só se apresentaria "lá na frente", como disse Muricy, nesta sexta-feira.
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