Lúcio volta de suspensão contra o Coritiba (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)
Além de cobrar caráter e afirmar que nem todos os jogadores do Palmeiras estão comprometidos, o zagueiro Lúcio lembrou em sua entrevista coletiva que o técnico Ricardo Gareca teve tempo para trabalhar.
O capitão, que cumpriu suspensão contra o Sport, não quis opinar sobre os efeitos de uma possível saída do argentino.
- É difícil prever o futuro, mas futebol brasileiro não tem muito tempo para mudar a filosofia de uma hora para outra. Apesar que a contratação dele já tinha acontecido bem antes, teve o tempo da Copa.
Mas é uma decisão particular dele. A gente não pode deixar, nesse momento, esses assuntos virarem tão polêmicos. Temos que nos concentrar em sair dessa situação - disse o camisa 3.
Gareca acumula seis derrotas e um empate no Brasileirão, desempenho que levou o Alviverde à última colocação. Embora tenha dito na quarta-feira que gostaria de ir com o clube "até o fim", ele voltou atrás no dia seguinte ao afirmar que uma derrota para o Coritiba, no sábado, pode fazê-lo chegar ao "limite".
O "hermano" já usou 30 jogadores, mas ainda não definiu seus 11 titulares. Questionado sobre as constantes mudanças, Lúcio declarou que podem prejudicar o rendimento da equipe:
- Nesse momento, tudo é uma somatória.
O entrosamento é importante, a continuidade, o time se conhecer melhor. Claro que os treinamentos dão essa condição. Mas o mais importante é o resultado, que não está acontecendo.
Isso quem pode responder mais claramente é o treinador, mas sem dúvida para nós fica a dificuldade de cada hora jogar com um companheiro diferente, pode prejudicar, mas não serve de desculpa - opinou.
Outro assunto abordado pelo pentacampeão foi a recepção aos quatro argentinos que chegaram a pedido do treinador. Com vasta experiência internacional, Lúcio disse que a preocupação maior dos gringos deve ser com o rendimento.
- Acredito que vai de cada pessoa. Eu quando cheguei na Alemanha, sabia que não era fácil. Você vai chegar lá e tomar o lugar de um alemão, foi o que aconteceu, depois na Itália. Você tem que fazer seu melhor, não pensar só em você, mas no grupo, no clube.
Quando o clube tem sucesso, todos são reconhecidos, independemente de nacionalidade. Ser bem recebido é importante,mas o mais importante é o resultado, sua produção, seu desempenho diante da equipe - completou.
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