Foto: Djalma Vassão / Gazeta Press
Na véspera do último jogo antes de completar 100 anos, o Palmeiras não realizou nenhuma atividade tática para sair da última colocação do Campeonato Brasileiro. Na manhã desta sexta-feira, o elenco, concentrado desde a noite passada, não mostrou nenhum abatimento com a falta de vitórias há dez rodadas e realizou um animado rachão.
Ricardo Gareca demorou quase uma hora para aparecer no gramado. O técnico permaneceu nas dependências internas da Academia de Futebol em reunião com os auxiliares Sergio Santin e Alberto Valentim e com o médico Rubens Sampaio. Mais tarde, o preparador físico Néstor Bonillo se juntou a eles.
Quando os cinco apareceram no gramado, os atletas estavam em fase final de aquecimento. Logo depois, exibiram largos sorrisos enquanto o campo era arrumado para o rachão, que teve gargalhadas e trocas de brincadeiras incomuns para quem está há tempos em má fase.
O clima animado era tão grande que nem mesmo um susto em Deola mudou. Por conta de uma pancada, o goleiro passou alguns minutos sendo atendido no gramado enquanto os colegas resolveram bater falta sem ninguém na meta, comemorando o gol.
O goleiro Raphael Alemão, que integra o plantel sem chances de ser relacionado, era um dos principais alvos das provocações por conta da falta de habilidade com os pés, já que jogava na linha. Já Victorino, no ataque, foi chamado de "pecho frio", expressão usada para quem não tem brio no Uruguai, pelo compatriota Eguren.
Nesse clima, o Palmeiras tenta a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro sob o comando de Gareca. O time está há dez rodadas sem vencer, tendo somado só dois pontos neste período, e ocupa a última posição. Às 21 horas (de Brasília) deste sábado, o adversário é o Coritiba, no Pacaembu.
3510 visitas - Fonte: Terra