Diante da torcida, o ex-atacante Evair relembrou o título do Campeonato Paulista de 1993 sobre o Corinthians
O Palmeiras completa 100 anos de história na próxima terça-feira, quando a diretoria alviverde programa um banquete com número limitado de convidados. Neste sábado, no entanto, a torcida do clube do Palestra Itália pôde participar de uma cerimônia popular, na Praça da Sé, região central de São Paulo, para comemorar a importante data.
A abertura do evento, que teve um palco montado nas proximidades da escadaria da Catedral, foi realizada por um padre palmeirense. Depois disso, os milhares de torcedores que compareceram à cerimônia se emocionaram com a execução do hino do Palmeiras, em apresentação comandada pelo guitarrista Marcos Kleine.
O principal da festa, porém, era a presença de ex-jogadores que se tornaram ídolos da torcida. Os primeiros a aparecerem no palco foram Ademir da Guia e Dudu, ícones das duas Academias, nas décadas de 60 e 70. Os dois relembraram histórias marcantes do período em que o Palmeiras conquistou importantes títulos.
Depois disso, o goleiro Marcos também se apresentou à torcida, e, como já era esperado, foi ovacionado pelo público presente na Catedral da Sé. Enquanto o ídolo era aplaudido, um telão ao fundo exibia a defesa do pênalti cobrado por Marcelinho carioca, na semifinal da Libertadores de 2000, o que logo inflamou a torcida a entoar o tradicional grito de que “é o melhor goleiro do Brasil”.
Quem também esteve presenta na cerimônia, após um show da banda Falamansa, foi Evair. A missão do ex-atacante em cima do palco era relembrar o pênalti cobrado contra o Corinthians, na decisão do Campeonato Paulista de 1993, um dos títulos mais importantes da história do clube.
Mesmo sem a presença de nenhum dirigente na festa popular palmeirense, a torcida não deixar de cobrar a atual gestão alviverde com relação ao desempenho da equipe no ano do centenário. A última colocação no Campeonato Brasileiro às vésperas de completar cem anos motivou os gritos de: “Paulo Nobre, seu otário, você acabou com o nosso centenário”.
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