César Sampaio, ex-jogador do Palmeiras, com pôster de 1993 do L! (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
César Sampaio será eternamente lembrado pelos palmeirenses por ter sido o capitão do Verdão nas históricas conquistas do Paulistão de 1993 e da Copa Libertadores de 1999. Por outro lado, amargou um rebaixamento como gerente de futebol, em 2012, algo que o fez ter experiências ruins com a política do clube. Sampaio não esquece disso.
- Na parte política o Palmeiras é um clube mal resolvido. Nós entendemos que qualquer instabilidade é uma oportunidade para outras chapas se posicionarem. O que eu fiquei mais triste ou impressionado foi que eu já vi pessoas torcerem contra, mas trabalhar contra eu nunca tinha visto. Não tenho provas, mas alguns grupos foram prejudiciais. A gente fica triste por isso, porque o clube fica à mercê dos gestores. Eu realmente vi algumas coisas que achei a parte suja do futebol - desabafou Sampaio, ao L!Net.
- Nós como dirigentes fizemos algumas escolhas erradas. Todos nós temos uma parcela de contribuição. É uma equipe que, vendo de fora, comemorou demais a Copa do Brasil. Eram jogadores que na grande maioria não tinham sido campeões em time grande e achávamos que no Brasileiro nós teríamos tempo de recuperação. A perda de foco de alguns, o extra-campo de alguns extrapolando, e algumas escolhas erradas contribuíram para a queda - disse o hoje gerente do Joinville, campeão da Copa do Brasil com o Verdão em 2012.
Para César Sampaio, a carreira como dirigente e como jogador ficam bem separadas na história centenária do Palmeiras.
- São coisas distintas. Eu creio que o histórico que construí como como jogador ele fica marcado na história. Como dirigente, somos responsáveis para produzir resultado. Então é um outro momento. Acho que o César Sampaio jogador é um, o César Sampaio dirigente é outro. Em 2012 nós usamos o Paulista para ajuste da equipe e a Copa do Brasil para classificar para a Libertadores - disse.
- Bem dizendo era essa a meta do ano e no Brasileiro era não cair. Nós tínhamos um elenco de muitos jogadores vindos de equipes intermediárias, pequenas. O elenco do Palmeiras de 2012 era tecnicamente comum, tínhamos uma dependência de alguns atletas que tiveram problema principalmente Valdivia e Marcos Assunção, que tiveram problema de contusão e eram pilares importantes. Além disso, teve a aposentaria do Marcos, que era não só o ídolo mas era a voz de comando - afirmou.
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