Nesta terça-feira, o Palmeiras completa 100 anos de fundação. E o presente para a torcida pode ser a contratação do meia Ronaldinho Gaúcho, que se desligou do Atlético-MG no último mês de julho.
O Alviverde, inclusive, já fez uma oferta ao atleta, que respondeu com uma contraproposta, não aceita pelo Verdão que já agilizou uma nova proposta.
Para o jornalista e torcedor declarado do clube Roberto Avallone, a chegada de R10, caso seja para um curto contrato até o final do ano, é um "mal necessário que cairia como uma luva".
- Eu acho que é um mal necessário. Se fosse um contrato longo, de dois ou três anos, eu não contrataria o Ronaldinho. Mas com o Palmeiras nessa situação, sem saber se pode contar com o Valdivia ou não, o Ronaldinho cai como uma luva. Porque é meia, porque lança os jogadores, lança o Cristaldo, que nem estreou direito ainda e é veloz, lança o Leandro. É o homem que pode, em quatro meses, endireitar o Palmeiras - opinou.
O entrave na negociação é o salário de R10. O clube teria oferecido cerca de R$ 330 mil mensais, mais aditivos por produtividade, com metas ainda a serem definidas. O estafe do atleta chegou a sugerir que ele recebesse parte da renda dos jogos mais contratos de patrocínio.
Os termos não foram aceitos pela diretoria palmeirense. O tempo de contrato também não é algo definido, uma vez que se discute se o acordo terá duração até o fim deste ano ou até dezembro de 2015. Avallone também revelou ter recebido a informação de que um grupo de torcedores pertentes ao grupo "Eternos Palestrinos" estaria disposto a ajudar na negociação.
- Recebi uma informação domingo de madrugada. Um grupo de palmeirenses, o Eternos Palestrinos, um grupo apolítico, estaria disposto a ajudar o Palmeiras a contratar o Ronaldinho até o final do ano. Esse pode ser o detalhe decisivo - revelou.
Para evitar mais euforia entre torcedores, que fazem campanha nas redes sociais para que o jogador seja anunciado como reforço durante a cerimônia em comemoração ao centenário do clube, em evento que será realizado na noite desta terça-feira, o Verdão não comenta publicamente a negociação.
No clube a postura é de não comprometer ainda mais já difícil situação financeira palmeirense.
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