Ronaldinho Gaúcho deixou o Atlético-MG e está sem clube (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)
A possível chegada de Ronaldinho Gaúcho não divide opiniões apenas entre torcedores do Palmeiras, mas também com ex-jogadores. Convidados do "Arena SporTV" desta terça-feira, o ex-goleiro Marcos e o ex-atacante Evair mostraram opiniões um pouco diferentes em relação a ele.
- Tenho uma certa restrição. O cara motivado, sim, mas se vier colocando condições extracampo acima do trabalho acho que seria algo errado para o Palmeiras. Mas lógico que tem qualidade técnica e que motivado serviria muito - afirmou o ex-camisa 9 alviverde.
Companheiro de Ronaldinho na seleção brasileira, onde juntos conquistaram a Copa do Mundo de 2002, Marcos disse que o meia de 34 anos poderia agregar coisas positivas ao clube.
- Todo mundo gosta de ver seu time reforçado. Tive o prazer de jogar com ele, que é diferenciado. No Brasil, ele focado é maravilhoso e pode nos ajudar. Não sei a parte financeira, já que o presidente sempre fala que falta dinheiro, não sei como podem pagá-lo, mas seria uma grande contratação. Ele é um jogador que atrai muita coisa - diz.
O comentarista do SporTV Maurício Noriega concordou com o ex-goleiro e disse acreditar que a chegada do reforço seria positiva para o clube, também, em termos de marketing.
- Para mim, seria uma aposta interessante. A parte administrativa tem de ser avaliada, já que o clube tem dívidas, mas além da qualidade técnica de futebol ele é um chamariz de torcedor e de patrocinador. Não é aquele de 2002 e 2006, mas tecnicamente ainda é muito acima da média.
Dirigentes do Palmeiras mantêm contato com os representantes do atleta. O que está sendo discutido são os vencimentos do jogador.
O Verdão teria oferecido cerca de R$ 300 mil mensais, mais aditivos por produtividade, com metas a serem estipuladas. O estafe do meia chegou a sugerir que ele recebesse parte da renda dos jogos e até de contratos de patrocínio, o que foi recusado.
Outra pendência é definir o tempo do contrato: até dezembro ou até o fim de 2015? A ordem no Verdão é manter os pés no chão e não se empolgar com a negociação.
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