A diretoria do Palmeiras não soube explicar o motivo de a negociação com Ronaldinho Gaúcho ter fracassado. Na cerimônia de comemoração pelo centenário do clube, em uma casa de shows da capital paulista, o presidente Paulo Nobre e o vice Mauricio Galiotte revelaram detalhes das conversas frustradas e ainda foram xingados por um conselheiro presente na festa.
“Não tem mais condições (de acordo). Acertamos praticamente tudo, inclusive com algumas alterações feitas. Estava fechado o negócio. Mas o Assis mandou um recado através de procurador, quando a documentação já estava com eles para assinar. Disse que tinha se estressado com a negociação e que estava encerrado”, afirmou Galiotte, que tinha a incumbência de conduzir a transação.
Quando Nobre e o vice terminaram de conceder entrevista à imprensa na festa, um conselheiro passou pelo local xingando a diretoria de “filha da p...”. Antes das ofensas, Galiotte declarou que não houve uma explicação mais detalhada pelo fim da negociação por parte de Assis, irmão e empresário do jogador.
“Não sei explicar (o que houve), porque a negociação foi conduzida de acordo com todas as solicitações que fizeram. Em determinado momento, chegou uma ligação em que disseram que o Assis estava estressado com o negócio e que foi cancelado”, acrescentou.
Galiotte informou que já havia combinado com os representantes de Ronaldinho Gaúcho o salário e as premiações, além do tempo do vínculo, que seria até o fim deste ano, com previsão de nova conversa em dezembro para avaliar a renovação para 2015.
Apesar do fim repentino das negociações, o vice-presidente palmeirense preferiu não cogitar a interferência de alguma outra equipe. “Não posso considerar que seja um leilão, não diria isso. No final do ano passado, praticamente fechamos com ele também, mas no dia seguinte anunciaram que tinha acertado com o Atlético. Hoje (terça), não consegui entender”, acrescentou.
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