José Carlos Brunoro está cada vez mais isolado no Palmeiras (Foto: Piervi Fonseca / Agência Estado)
O fracasso do Palmeiras na tentativa de contratar Ronaldinho Gaúcho comprovou a força do primeiro vice-presidente alviverde, Mauricio Precivalle Galiotte, e o isolamento de José Carlos Brunoro, diretor-executivo remunerado e até então responsável por conduzir as negociações do futebol.
Pela primeira vez, o vice concedeu uma entrevista coletiva, justamente para explicar o que ocorreu nas conversas com R10 e seu irmão, Assis, para que o acordo não fosse concretizado. Brunoro, por sua vez, sequer participou das tratativas e tampouco aceitou conversar com a imprensa sobre o assunto nos últimos dias, sem a autorização da assessoria do clube. O dirigente sofre processo de "fritura" nos bastidores e provavelmente sairá, mesmo no caso de uma eventual reeleição de Nobre.
Além de Precivalle, o presidente Paulo Nobre também mantém boa relação com o segundo vice-presidente, Genaro Marino, um dos responsáveis diretos pela contratação do técnico argentino Ricardo Gareca.
O principal entrave para uma demissão imediata do diretor é o temor de uma eventual desestabilização do time, 16º colocado com 17 pontos no Brasileiro, além do pagamento da sua multa contratual. Sua falta de prestígio, inclusive, gera críticas recorrentes de membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras.
Brunoro teve a falta de autonomia para trabalhar em destaque durante outra negociação frustrada, desta vez para renovar com Alan Kardec, atualmente no São Paulo. O dirigente chegou a acertar as bases salariais da prorrogação do vínculo, mas Nobre pediu uma redução final na pedida do centroavante, o que encerrou as conversas.
4113 visitas - Fonte: Globoesporte.com