César Maluco não recebeu placa nesta terça-feira
O jantar em comemoração ao centenário do Palmeiras teve homenagens a quem se destacou com a camisa alviverde, na noite desta terça-feira, mas o segundo maior artilheiro da história do clube, César Maluco, não recebeu placa. Cotado para ser vice-presidente na chapa do opositor Wlademir Pescarmona, o ex-atacante nega incômodo por ter sido ignorado e acredita que Paulo Nobre teme ser derrotado nas eleições de novembro.
"Com a carreira que eu tive, acha que vou ficar chateado com isso, com essa idade? É político. O homem está com medo de perder a cadeira, mas o Palmeiras está em meu coração", afirmou o ex-jogador, que marcou 180 gols pelo clube, sendo superado apenas por Heitor, autor de 327 na época em que o clube ainda era Palestra Itália.
Nobre não fala oficialmente como candidato à reeleição, mas tem o direito de participar do pleito, enquanto Pescarmona aparece como principal força da oposição, ainda sem ter César Maluco formalmente como colega de chapa. Mas o ex-atacante deve confirmar sua participação no grupo.
Enquanto o segundo maior artilheiro não foi chamado ao palco, mesmo presente na festa, o Palmeiras entregou placas nesta terça a sete ex-atletas que também contribuíram para sua história: Mazzola, Ademir da Guia, Luis Pereira, Dudu, Jorginho Putinatti, Evair e Marcos.
Em seu discurso, Mazzola aproveitou para agradecer ao clube.
"Mesmo tendo ficado pouco no Palmeiras, foi muito intenso. Meu sangue é verde e contribuí com minha venda para formar este grande time", afirmou o ex-jogador, lembrando que a primeira Academia nasceu depois de sua transferência para o Milan.
O banquete realizado em uma casa de shows da capital paulista teve também homenagens a três pessoas que já morreram: o fundador Luigi Cervo, o jornalista palmeirense Joelmir Beting e o ex-goleiro Oberdan Cattani. As placas referentes ao trio foram recebidas por seus respectivos filhos: Etelvina Luzia Cervo, Mauro Beting e Walquíria Cattani.
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