Ricardo Gareca perdeu Barcos, Henrique e Kardec, mas trouxe os argentinos que Gareca pediu (SERGIO BARZAGHI/GAZETA PRESS)
Assim como não conseguiu manter Barcos, Henrique e Alan Kardec e nem concretizar a venda de Valdivia, Paulo Nobre falhou na tentativa de trazer Ronaldinho Gáucho para os meses que restam na temporada do centenário palmeirense. Embora evite críticas ao elenco e se apoie em seu próprio trabalho, o presidente admite que esperava mais do que fugir do rebaixamento no Brasileiro, mas avisa que o plantel de jogadores não vai mudar em 2014.
"Esse é o nosso elenco até o final do ano, não tenho como contratar um novo time. Eventualmente pode ter alguma negociação ou algum jogador que possa vir, mas, se acontecer, comunico só se a negociação estiver concluída, não de véspera", disse o dirigente, mantendo a política de tentar, muitas vezes em vão, não criar expectativa na torcida.
Com este elenco, o mandatário gostaria de resultados melhores. "Como torcedor, eu gostaria de ter ganhado absolutamente todos os jogos que o Palmeiras disputou desde o início da minha gestão. Gostaria de ver o Palmeiras em uma situação completamente diferente da que está hoje", afirmou.
O Palmeiras chegou a ficar dez rodadas seguidas sem vencer no Brasileiro e só não passou seu 100º aniversário na última colocação porque venceu o Coritiba no sábado e contou com uma combinação de resultados que o tirou da zona de rebaixamento apenas por ter mais vitórias do que o Criciúma, já que somou os mesmos 17 pontos do clube catarinense.
Mas Nobre avisa que segue esperançoso. "Como presidente, sei entender a realidade em que encontrei o clube e sei muito bem que não existe mágica, mas muito trabalho. Trabalhamos de 12 a 16 horas por dia e tenho certeza absoluta de que é com trabalho que tiramos o Palmeiras dessa situação", apostou, da mesma forma que confia na reinauguração do Palestra Itália ainda em 2014.
Em relação a reforços, limita-se a mostrar quanto vale, em sua visão, vestir a camisa alviverde. "Como presidente, sou apaixonado pelo Palmeiras e sempre vou puxar sardinha para o lado do Palmeiras. Jogar na Sociedade Esportiva Palmeiras é uma honra para absolutamente qualquer jogador do mundo", definiu.
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