Conselheiros de situação e oposição e integrantes da própria direção do Palmeiras têm criticado o trabalho de José Carlos Brunoro no Palmeiras. Responsabilizam o dirigente, que é remunerado (e bem remunerado), pela péssima situação do clube no Brasileirão e pelo caos que reina no departamento de futebol do Verdão.
As críticas não são novas. Começaram com o imbróglio que marcou a saída de Barcos e continuam até hoje, com a perda de Alan Kardec e o excesso de contratações de estrangeiros, alguns de qualidade duvidosa, para defender o Palmeiras.
Paulo Nobre, pelo jeito, também não anda muito satisfeito e tem escutado cada vez mais as reclamações, tanto que, pouco a pouco, tem afastado Brunoro do departamento de futebol, tentando deixa-lo mais ligado com o de marketing.
O problema, no entanto, é que alguns conselheiros acham que o presidente palmeirense deveria ser mais duro. Não afastar Brunoro apenas do futebol, mas também do marketing. E do clube.
Até o final de seu mandato, porém, dificilmente Nobre, que é candidato à reeleição, tomará tal atitude. Mas ganhando mais um período como presidente dificilmente manterá Brunoro no Palestra. A não ser que até lá aconteça uma revolução no futebol e no marketing. O que, cá entre nós, parece difícil.
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