Paulo Nobre ainda não anunciou sua candidatura à reeleição (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
O Palmeiras passará no fim do ano pela primeira eleição à presidência com votos de sócios do clube e, aos poucos, o clima político começa a crescer. Além da chapa de Paulo Nobre, que ainda não confirmou, mas deve ser candidato à reeleição, ao menos outras três chapas devem tentar passar pelo filtro de conselheiros em outubro para que, caso aprovadas, estejam no pleito de novembro: de Wlademir Pescarmona, Luiz Carlos Granieri, além da possibilidade de uma opção com Roberto Frizzo.
Pescarmona já se põe como candidato há alguns meses, e conta com o apoio, por exemplo, de César Maluco, ex-atacante do clube, que deve ser um dos vices em sua chapa. Granieri, de 66 anos, é membro eleito do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), e decidiu sair como candidato. Seu discurso, porém, é de não entrar em choque com o atual mandatário.
- Estamos reunindo um grupo de conselheiros, e queremos fazer um trabalho para o clube de médio a longo prazo. Não vamos nos indispor com o Nobre, não queremos falar mal de ninguém, é apenas uma nova força no conselho - disse Granieri, ao L!Net.
Frizzo, candidato derrotado por Luiz Gonzaga Belluzo, em 2009, e vice na gestão de Arnaldo Tirone entre 2011 e 2013, também estuda ser uma opção no pleito, mas trata o tema com delicadeza, diante do complicado momento da equipe no Brasileiro, torneio no qual luta para não cair.
- Estamos conversando, tem um grupo de companheiros que acha que a gente deva fazer, mas temos que pensar em não prejudicar. Vamos ver com prudência e cuidado. Não quer sacudir muita coisa, a preocupação é grande. Temos que nos juntar para fortalecer - falou Frizzo.
Neste ano, a candidatura primeiro precisa ser aprovada por, pelo menos, 15% dos membros do Conselho Deliberativo, que hoje conta com cerca de 280 pessoas. Assim, para que a chapa passe pelo CD, precisa de cerca de 40 votos. Além da novidade de liberar o voto para sócios, pela primeira vez será feita a escolha de chapa fechada, com presidente e quatro vices no mesmo grupo. Até 2013, era possível escolher presidente de uma chapa, e vices de outras.
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