Com quatro vitórias em 12 jogos, técnico é apoiado por atacante com quem trabalhou no Vélez Sarsfield
Em ter jogos no Palmeiras, Cristaldo só acumulou derrotas, para São Paulo, Sport e Atlético-MG, mas aposta em uma sequência de vitórias para o time recuperar a força psicológica. E acredita ainda mais em Ricardo Gareca, técnico com quem trabalhou no Vélez Sarsfield e lhe mostrou capacidade de fazer um time jogar.
“O ponto mais forte dele é fazer a equipe jogar”, contou o atacante, que se destacou e cresceu sob o comando do treinador entre 2009 e 2011 e entende não ter sido até titular até este sábado. “O Ricardo é um técnico que gosta de respeitar a equipe que está em campo, mas está se complicando bastante por ter lesionados e suspensos.”
A argumentação do camisa 9 é contra uma das críticas que Gareca tem recebido, por não repetir escalação. De qualquer forma, falta eficiência para o técnico que só venceu quatro dos 12 jogos no clube. “O futebol é resultado. Não se trabalha mais com o que foi feito ontem, futebol é presente. Hoje em dia, o que vale é o presente”, apontou Cristaldo.
O argentino preferiu nem imaginar o que ocorreria no caso de uma troca de comando se o time perder do Inter no Pacaembu. ”Não sei o que pode acontecer.
O Ricardo chegou há pouco tempo e está iniciando um projeto, com muitos jogadores novos. Quem chegou tem que e se adaptar ao clube, à cidade, ao idioma. Precisamos de tempo”, pediu.
Além de Cristaldo, também vieram com Gareca o zagueiro Tobio, o meia Allione e o atacante Mouche, todos argentinos. Pensando coletivamente, a ambição é engatar uma sequência de vitórias para se afastar da zona de rebaixamento e trabalhar com mais tranquilidade.
“Somos profissionais, sabemos quando estamos bem e mal. Mas, antes de tudo, está o psicológico. Se ganharmos duas partidas, já é outra coisa, temos um pouco mais de respiro.
Mais do que nada, isso passa pelo psicológico”, analisou Cristaldo.
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