Fã de pagode e churrasco, Cristaldo é o 'brasileño' do Palmeiras

30/8/2014 10:08

Fã de pagode e churrasco, Cristaldo é o 'brasileño' do Palmeiras

Convivência com brasileiros na Ucrânia e na Itália aprimou o 'portunhol' do argentino e o fez gostar de Exaltasamba, Revelação e Michel Teló. Tem gol para a torcida?

Fã de pagode e churrasco, Cristaldo é o 'brasileño' do Palmeiras

Cristaldo tem 95 minutos pelo Palmeiras e estreia como titular neste sábado (Foto: Miguel Schincariol/LANCE!Press)



Cristaldo foi o último dos quatro argentinos a chegar no Palmeiras, tanto que sua estreia como titular será às 18h30 deste sábado, contra o Inter, no Pacaembu, mas parece ser o mais adaptado. Companheiro de jogadores brasileiros na Ucrânia e na Itália, o atacante tornou-se fã de pagode bem antes de ser apresentado ao batuque do vestiário alviverde.



- Gosto de pagode. Ouvia o Exaltasamba, mas eles se separaram, então ouço Thiaguinho. Também conheço Michel Teló, que faz sucesso internacionalmente, o Revelação. Os jogadores escutavam muitas músicas brasileiras na Ucrânia, é muito lindo - contou o mais brasileiro dos argentinos do Verdão, ao LANCE!Net.



No Metalist, clube ucraniano que o vendeu ao Palmeiras por R$ 8 milhões, Cristaldo conviveu com Cleiton Xavier, Marlos, Taison, Rodrigo Moledo e Willian. No italiano Bologna, equipe pela qual estava atuando por empréstimo, conheceu Nixon.



O argentino chegou ao Brasil já familiarizado com o português, tanto que virou tradutor dos outros hermanos do elenco. Allione, por exemplo, tem sotaque carregado e dificuldade para falar em "portunhol".



- Tenho mais facilidade com o idioma, posso me relacionar muito mais com os companheiros. Eles dizem que eu falo muito mais do que os outros que chegaram - contou.



A culinária também agrada. Com os amigos da Ucrânia, ele conheceu e aprovou o churrasco brasileiro. A palavra, aliás, não lhe é estranha:



- Quando eu era pequeno, meu avô me chamava de Churrasco. Ele sempre dizia que eu tinha que comer carne para estar bem, saudável, forte. Não gostava desse apelido, então falei para meus amigos me chamarem apenas de Churry. Foi ficando, e a verdade é que prefiro mil vezes.



Entre as coisas que ainda são novidade, está a torcida do Palmeiras. O jogador diz que nunca viu nada igual na carreira, ainda mais com o time brigando contra a degola.



- As torcidas argentinas são muito boas, passam positividade também, mas creio que como a do Palmeiras eu nunca vi, nunca senti algo assim, na Itália também não. Eles nos apoiam muito - comentou.



O estádio estará cheio contra o Colorado, e Cristaldo espera contar com o apoio da arquibancada para conquistar sua primeira vitória pelo clube. Ele foi reserva de Henrique (suspenso hoje) nas últimas quatro partidas e entrou em três (derrotas para São Paulo, Sport e Atlético-MG).



A única em que não teve chance foi a vitória contra o Coxa, que tirou o time da zona de rebaixamento no sábado da semana passada.



Confira um bate-bola exclusivo com 'Churry' Cristaldo:



LANCE!Net: O que você já conhece da cultura brasileira? Está gostando daqui?



Cristaldo: Eu conhecia bastante por causa dos companheiros brasileiros que tive na Ucrânia e na Itália. Conheço a música, já conhecia o churrasco que eles faziam. Agora estou conhecendo um pouco o que é São Paulo, buscando conhecer um pouco do clube, a história. É muito lindo.



Tem alguma coisa que esteja achando ruim em São Paulo?



O trânsito é um pouco demorado (risos). Mas tenho que me adaptar a tudo isso, é tranquilo.



Está mais tranquilo do que na Ucrânia, onde você jogava, não é?



Sim. Mas pelo que converso com os amigos, hoje está um pouco mais calmo por lá. Estava havendo como uma revolução, mas meus companheiros estão fora de perigo.



Os jogadores argentinos têm se relacionado fora de campo com os brasileiros do elenco?



A verdade é que nos juntamos com os argentinos, mas a relação é muito boa no grupo, entre todos. Nunca nos fizeram sentir nenhum diferença, isso é importante.



No Vélez, Gareca teve de lidar com alguma fase ruim como a atual? Como acha que ele reage?



Não, na época em que estive no Vélez com Ricardo sempre foi tudo muito bem, por dois anos. Jamais passamos por uma situação assim. A verdade é que não falo sobre isso com ele, falamos de temas mais futebolísticos. É difícil tanto para ele quanto para nós, mas creio que ele vai saber tirar o que há de positivo.



Está ansioso para fazer gol?



Tranquilo, sei que o gol vai chegar. Eu priorizo que o Palmeiras ganhe, não penso individualmente. Estamos em uma situação um pouco incômoda no campeonato.









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