Goleiro retirará pontos de segunda cirurgia nesta segunda e pode voltar a jogar no dia 10 ou no dia 14
Sem jogar desde maio, quando operou o cotovelo direito por conta de fratura, Fernando Prass dará nesta semana os últimos passos para voltar a ficar à disposição. Está previsto que o goleiro ficará livre nesta segunda-feira dos pontos da intervenção cirúrgica de duas semanas atrás para retirar os pinos do local e, assim, poderá retornar no dia 10, contra o Criciúma, ou no dia 14, diante do Fluminense.
“Retirando os pontos, provavelmente vou começar a trabalhar gradualmente com bola”, estimou o veterano. “Se eu voltar a treinar com bola na terça-feira, depende do andamento. A minha parte física está 110%, estou há 50 dias trabalhando a parte física em dois períodos. Mas preciso ver o dia a dia dos trabalhos com bola para saber quando volto”, prosseguiu.
O arqueiro poderia até voltar a jogar antes, mas não suportou as dores quando começou a fazer movimentos de impacto sobre o cotovelo direito enquanto ainda tinha pinos e, principalmente, fios no local operado. Por conta disso, antecipou de dezembro para a segunda quinzena de agosto a retirada dos materiais da região.
“Era uma cirurgia esperada. Os fios eram muito grandes, quase do tamanho do dedo médio da minha mão, e eram fios de aço, pareciam arames de cerca. Havia a possibilidade de eu não conseguir treinar nesta situação. Tentei durante uma semana, à base de medicamentos, e a dor não diminuía. Pedi para antecipar para, quando fechar quatro meses, já ter condições de treinar. E isso vai acontecer”, projetou.
Enquanto fica fora, Prass, um dos líderes do elenco, acompanha Fábio como titular e dá apoio ao colega de 24 anos, que deu a bola ao São Paulo no primeiro gol do rival e fez até gol contra em derrota para o Sport. Mas chegou a fazer grandes defesas, o que comprova sua qualidade, segundo o veterano da posição.
“O futebol é muito imediatista. Se joga bem na quarta, tem que ir para a Seleção. Se vai mal no domingo, já não serve. Por isso é necessário ter a cabeça muito boa e autocrítica. Se ficar indo pela cabeça dos outros, enlouquece”, recomendou o goleiro de 36 anos.
“Claro que, com amadurecimento, rodagem e experiência, as coisas tendem a estabilizar, mas errar é normal na vida de qualquer goleiro. O importante é que ele terá um crescimento muito grande tanto técnico como psicológico”, analisou Prass.
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