Lateral esquerdo tentou sair do clube e, agora, não quer passar por um novo rebaixamento
Considerado um dos jogadores que mais sentiram psicologicamente o rebaixamento no Brasileiro de 2012, Juninho só continua no Palmeiras porque a diretoria impôs dificuldades para liberá-lo ao Fluminense. E agora conta que reza diariamente para que não sofra mais uma queda pelo clube com mais títulos nacionais no futebol brasileiro.
“Não é fácil levantar a cabeça. Está difícil. Passei pelo rebaixamento em 2012 e não quero passar de novo, pelo amor de Deus. Todo dia me ajoelho e peço a Deus para não passar de novo o que passei”, relatou o lateral esquerdo.
“Tentamos de todas as formas e erramos. Não pode acontecer mais. Não há mais tempo para erros. Temos que sair dessa situação o mais rápido possível”, prosseguiu o camisa 6, que vê sua equipe fora da zona de rebaixamento só por ter uma vitória do que o Criciúma, que também somou 17 pontos.
O jogador tem contrato até dezembro e não deve renovar, mas se mostra preocupado. “Independentemente da minha situação no clube, quero ajudar o Palmeiras. É muito difícil, o Campeonato Brasileiro é muito competitivo e não podemos deixar passar jogos em casa, com a torcida apoiando dessa maneira”, prosseguiu.
“Perdemos todo jogo por causa de um detalhe. Não dá tempo. O Campeonato Brasileiro não perdoa. Temos que nos acertar dentro de campo e aproveitar as oportunidades que aparecem.
Em alguns jogos, você tem duas oportunidades e ganha. Precisamos de atenção para isso não acontecer mais. Na situação em que estamos, não dá tempo”, insistiu.
Juninho cobra reação dos jogadores em vez de cobrança sobre o técnico Ricardo Gareca. “O professor está colocando, mas a galera tem que dar conta do recado. É trabalhar no dia a dia para chegar aqui e dar conta. Muitos jogadores estão pegando ritmo agora, mas isso não é desculpa. Temos que trabalhar e inverter a situação”,
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