Mandato de Nobre termina em dezembro (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
O Conselho Deliberativo do Palmeiras se reúne na noite desta segunda-feira para, entre outras coisas, votar o plano que o presidente Paulo Nobre sugeriu para recuperar o dinheiro que pediu emprestado em seu nome e injetou no clube.
O valor já superou os R$ 115 milhões, e a previsão é que termine o ano em R$ 120 milhões. Em julho, ele ajudou nas contratações dos argentinos Mouche, Allione e Cristaldo.
A ideia é que, a partir de janeiro de 2015, 10% da receita mensal do clube vá direto para um fundo criado especificamente com esta finalidade. Se a medida for aprovada, os próximos presidentes não terão como não pagar a dívida - Nobre tem direito a tentar se reeleger no fim do ano.
O mandatário cobrará juros de 1% ao ano, bem menores que os de mercado. A projeção é de que o clube tenha de desembolsar menos de R$ 200 milhões e que tudo esteja quitado em cerca de dez anos.
Em agosto, Nobre teve reuniões periódicas com grupos de conselheiros para falar sobre o plano. O presidente julga que o saldo das conversas foi positivo, e que a aprovação sairá sem dificuldades.
Apelar a empréstimos pessoais foi a saída que encontrada para conter as dívidas: desde que assumiu, a atual diretoria tem mantido em dia não só os salários dos jogadores como também os impostos do clube.
Ainda assim, o clube já deu R$ 12 milhões de prejuízo nesta temporada. A ausência de um patrocinador há mais de um ano pesa contra, assim como o adiantamento de diversas cotas de TV pelas gestões anteriores: a do Paulistão do ano que vem, por exemplo, já está comprometida.
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