Nobre vive seu pior momento na presidência do Palmeiras (Foto: Tom Dib/Lance!PRESS)
Paulo Nobre, assim como José Carlos Brunoro há alguns dias, afirmou que o Palmeiras não cairá, como se fosse possível dar a insana garantia. A diretoria colocou o Verdão em um buraco e foi obrigada a tomar alguma medida de impacto para tentar uma reação.
É fato que Ricardo Gareca se perdeu no meio de tantos problemas. Foi a aposta certa no momento errado. É mais uma vítima da atual gestão, que entra nos seus últimos meses de trabalho completamente perdida. O próprio Paulo Nobre começou a implodir a equipe quando deu sopa para o azar e perdeu Alan Kardec para um rival. A saída, que desmoralizou o clube, causa danos até hoje. Como uma bola de neve, os problemas foram aumentando: Kleina caiu, Gareca chegou e não adaptou-se, reforços à altura não chegaram e o Palmeiras tem hoje um dos piores times de sua centenária história.
Nobre não pode mais mudar o elenco, que tem quatro argentinos com longos vínculos contratados quase que cegamente a pedido do ex-treinador. Restou o óbvio: demitir Gareca e pensar em Dorival, o mesmo que perdeu o processo seletivo criado na Academia para o argentino há meses. “Planejamento”…
Restam 20 jogos para o fim do Brasileirão e, diante do baixo nível técnico da competição, permanecer na elite não é uma tarefa complicada. Basta ver que o Verdão, com inacreditáveis 11 derrotas, está fora da zona do rebaixamento. Mas a diretoria perdeu o rumo. O time é fraquíssimo e quem chegar assumirá uma bomba.
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