Plano de Nobre é aprovado, e torcida protesta no Verdão; Polícia é chamada

Depois de o Conselho Deliberativo aprovar fundo para pagamento de dívidas, torcida organizada encurrala conselheiros na saída da sede. Houve tentativa de invasão

Policia vai ao Palmeiras conter torcida organizada

(Foto: Felipe Zito/GloboEsporte.com)



Horas depois de demitir o técnico Ricardo Gareca, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, foi à sede social do clube para reunião do Conselho Deliberativo.



A principal pauta do encontro era a votação de um plano de pagamento de dívidas criado por ele mesmo. Só que nem tudo ocorreu tranquilamente. Na saída, conselheiros sofreram com a torcida. E a Polícia Militar foi chamada.



Como a sede de uma das principais organizadas do clube fica a poucos metros da sede social, a torcida se reuniu em frente ao portão, misturada com torcedores comuns, e pressionou os membros do Conselho Deliberativo que saíam de carro.



O ex-presidente Arnaldo Tirone foi um dos mais hostilizados. Houve arremesso de refrigerantes e tapas nos automóveis.

Depois de alguns minutos, o clube pediu o auxílio da Polícia Militar, que enviou algumas viaturas ao local para conter qualquer ato de violência.



Os torcedores se dispersaram. Mais cedo, os mesmos torcedores tinham tentado invadir a sede do Palmeiras, mas foram contidos pela segurança do clube.



O presidente Paulo Nobre, que já pegou mais de R$ 100 milhões de empréstimo para o clube em seu nome, criou um mecanismo de pagamento dessa dívida e a colocou em votação na reunião do Conselho Deliberativo nesta segunda-feira, na sede do clube. A proposta foi aprovada.



A ideia do presidente é que todo dinheiro que entre de receita no clube seja dividido entre o caixa normal e um fundo para pagamento de dívidas (50% para um e 50% para outro). Do total que entrar na conta especial, 20% automaticamente seria para pagar dívidas. Em primeiro lugar a que está no nome do atual presidente do Palmeiras.



Depois de a proposta ser aprovada, a discussão foi em torno do tempo de carência até ela começar a valer. Wlademir Pescarmona, da oposição, queria inicialmente dois anos.



Mas votou por um ano, no fim. E Mustafá Contursi, ex-presidente do clube e aliado de Nobre, sugeriu que fossem quatro meses. A ideia de Mustafá é que foi aprovada.





Policiais chegam para fazer escolta de conselheiros

(Foto: Felipe Zito/GloboEsporte.com)

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