Pouco mais de três meses no comando do Palmeiras e péssimo desemprenho em 13 jogos (quatro vitórias, um empate e oito derrotas).
Mas os resultados ruins dentro de campo não foram os únicos motivos que determinaram a demissão de Ricardo Gareca. Elenco rachado, filosofia de trabalho e pressão eleitoral pesaram na decisão de mandá-lo embora.
Contratado no fim maio, o treinador indicou vários jogadores argentinos. Quatro foram anunciados: Tobio, Mouche, Allione e Cristialdo. A chegada do quarteto dividiu o grupo alviverde logo de cara. Alguns jogadores se mostraram contrários à contratação “por atacado” de hermanos.
Com o tempo, a insatisfação deles aumentou e a relação com os jogadores estrangeiros no vestiário piorou. Gareca não conseguiu reverter a situação e mostrou fraqueza aos dirigentes.
Se não bastassem os problemas para controlar o ambiente, o comandante era criticado internamente pela forma de treinar o time. Rachões e mais rachões eram realizados na Academia de Futebol, mas poucas atividades táticas e técnicas eram vistas. Para piorar, ele testava jogadores na equipe sem testá-los na semana, reclamavam cartolas.
Por fim, mas não menos importante, a pressão de conselheiros também atrapalhou a vida de Ricardo Gareca no Verdão. A má fase do time, que hoje ocupa a 16 colocação no Brasileirão, com apenas 17 pontos, jogava contra a possível candidatura de Paulo Nobre à reeleição presidencial.
O presidente ouviu seus aliados eleitorais e foi convencido a optar pela troca de técnico.
A eleição presidencial do Palmeiras será realizada em novembro deste ano (filtro de chapas em outubro). Luiz Carlos Granieri e Wlademir Pescarmona são os candidatos confirmados até momento.
DORIVAL JÚNIOR É O MAIS COTADO
Dorival Júnior é o mais cotado para assumir o Palmeiras após a demissão de Ricardo Gareca. Atualmente desempregado, o técnico tem muitos defensores dentro da diretoria do Verdão, que chegou a entrevistá-lo neste ano, justamente antes de contratar o argentino.
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