Wesley foi contratado pelo Palmeiras em março de 2012 por R$ 21 milhões
“O Wesley já era.” Com esta frase, o presidente Paulo Nobre comunicou os integrantes do COF (Conselho de Orientação Fiscal) do Palmeiras que desistiu da renovação do contrato com o volante, que deixará o Palestra Itália em fevereiro de 2015.
“Eu tentei de tudo. Fiz uma proposta bem próxima daquilo que o Wesley havia pedido, mas o prazo para a resposta venceu e o agente dele não deu qualquer sinal de vida”, explicou Paulo Nobre, durante o último encontro do COF, que serviu para aprovar o balancete de julho.
O presidente ainda admitiu que Wesley já pode ter assinado um pré-contrato com o São Paulo, notícia dada como certa entre as pessoas próximas ao presidente tricolor Carlos Miguel Aidar.
Os cofistas ficaram revoltados com o jogador e sugeriram ao mandatário alviverde que o dispense agora, imaginando a possibilidade de o Tricolor ter de assumir desde já seus altos salários — ele fatura R$ 300 mil por mês no Palestra Itália.
O presidente palmeirense descartou a ideia, alegando que Wesley, apesar de tudo, ainda pode ser útil na briga do Verdão contra o rebaixamento.
Wesley foi contratado em março de 2012 em um dos negócios mais contestados da história do clube. O então presidente Arnaldo Tirone se comprometeu a pagar R$ 21 milhões ao Werder Bremen, em três parcelas. Acabou atrasando a primeira e Paulo Nobre não pagou a segunda.
Desta maneira, o Werder ficou com o dinheiro de Antenor Angeloni, presidente do Criciúma, que havia sido o fiador da transação. Revoltado com a inadimplência alviverde, o empresário foi à Justiça e conseguiu bloquear as cotas de TV do clube neste ano.
Resposta geral – A demissão de Gareca teve cunho político. Paulo Nobre o dispensou horas antes de pedir ao Conselho Deliberativo a aprovação da devolução dos R$ 120 milhões emprestados por ele em 15 anos. Gareca andava com o filme bem queimado entre os conselheiros.
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