Protesto de torcedores palmeirenses na entrada do clube (Foto: Fernando Roberto)
A noite em que os membros do Conselho Deliberativo (CD) do Palmeiras aprovaram o fundo para pagamento dos empréstimos feitos por Paulo Nobre foi marcada pela forte pressão de torcedores organizados que foram ao local. Além de em duas vezes terem invadido o clube, houve agressão a um conselheiro, foguetório com ameças de morte, gritos e muitos xingamentos.
Um dos quase 200 conselheiros chegou a pé e tentou entrar pela rua Turiassú, onde havia cerca de 50 pessoas prontas para protestar. O membro do CD recebeu tapas e chutes de parte do grupo, e reclamou a pessoas próximas da humilhação que sofreu. Ele não teve ferimentos. Muitos carros foram também amassados durante os protestos.
A reunião começou por volta das 20h, e então cerca de 30 pessoas conseguiram entrar no clube. Próximos ao prédio administrativo, onde houve a votação, começaram a soltar rojões, ameaçando de morte os que estavam no local. "Acabou a paz, conselheiro fdp, ladrão!", gritavam os que estavam na saída do clube. Ninguém conseguiu acesso à sala onde houve o evento.
Na chegada dos conselheiros havia apoio policial, mas as autoridades deixaram o local quando o grupo de torcedores saiu da porta. Já no fim, eles voltaram e xingaram bastante Arnaldo Tirone, presidente entre 2011 e 2013, que arrancou com o carro para evitar um confronto.
Um grupo de protestantes, desta vez menor, entrou no clube, e a polícia precisou voltar para retirá-los de lá. Para evitar novos problemas, começou a escoltar o restante de conselheiros que precisavam deixar o local, depois de uma noite bem tensa, diante do momento ruim do time no Brasileiro: é o primeiro fora da zona de rebaixamento, com 17 pontos em 18 jogos.
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