A mudança de ares fez bem para o resgate do futebol de Lúcio

Lúcio chegou ao Palmeiras neste começo de temporada sob desconfiança da torcida alviverde. Seu futebol não apareceu no São Paulo e o afastamento do time tricolor antes do fim de agosto gerou essa, digamos, nuvem negra sobre o zagueiro.



Seu currículo é incontestável: pentacampeão mundial em 2002, três Copas do mundo, Champions League, Mundial de Clubes, Alemão, Italiano. Mas o peso dos 35 anos e suas constantes subidas ao ataque deixaram o são paulino maluco. E Autuori também. A consequência: o afastamento do time.



Veio o Palmeiras e a aposta vem dando certo. Ele se tornou a referência da zaga alviverde após a saída do capitão Henrique para o Napoli e seus números são animadores.



O Palmeiras, com Lúcio em campo, tem 80,6% de aproveitamento no Campeonato Paulista (29 pontos dos 35 do time) e somente duas ausências no Estadual – ficou de fora da primeira e da 13ª rodada.



No São Paulo, com Lúcio em campo, foram 27% de aproveitamento. No Brasileirão, Lúcio foi aproveitado no time até a 12ª rodada antes do seu afastamento e os números dos times são totalmente opostos.



O palmeirense está satisfeito com o desempenho de Lúcio neste ano e espera que, sob sua batuta, lidere o time no ano do centenário nesse resgate do time por meio de títulos.

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