Sede do Avanti foi depredada nesta manhã (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)
Após a depredação ocorrida na manhã desta quinta-feira, o Palmeiras fechou por tempo indeterminado a sede do Avanti, seu programa de sócio-torcedor, e suspendeu a venda de ingressos para o clássico contra o Santos, às 16h de domingo, na Vila Belmiro, que estava ocorrendo apenas no local. Neste momento, a única opção viável para quem quiser ir à cidade do litoral acompanhar o time é adquirir pacotes da Palmeiras Tour, agência de viagens oficial, cuja carga de bilhetes disponíveis não foi divulgada.
Os sócios-torcedores que conseguiram comprar ingressos na quarta-feira - o clube elaborou uma lista com os 700 mais assíduos e abriu a bilheteria apenas para eles - podem pagar R$ 80 pelo transporte, ida e volta, da Academia de Futebol até o estádio. Quem não conseguiu os bilhetes tem a opção de pagar R$ 230, em duas parcelas, por transporte, bebidas durante o trajeto e sorteio de brindes. O sócio-torcedor que quiser esta opção paga R$ 190.
Nesta quinta, a venda comum estava aberta para todos os cadastrados no Avanti, mas foi interrompida logo pela manhã porque um grupo de torcedores causou confusão, quebrou vidros e equipamentos e até agrediu um funcionário. De acordo com testemunhas, os vândalos chegaram com várias carteirinhas de sócio-torcedor e tentaram comprar ingressos em nome de pessoas que não estavam presentes, além de usarem a mesma carteirinha repetidas vezes. Os funcionários não permitiram, e o quebra-quebra começou.
Uma quantidade não especificada de ingressos e dinheiro foi roubada durante a confusão. Funcionários do clube já estão com as imagens do sistema de segurança de um prédio próximo ao Palestra Itália, além de terem prestado depoimento. A diretoria alviverde está reunida para definir como vai se manifestar sobre o episódio, o que ocorrerá ainda nesta quinta.
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