Delegado diz que envolvidos em confusão ainda não foram identificados

20/3/2014 16:58

Delegado diz que envolvidos em confusão ainda não foram identificados

Funcionária da empresa que controla venda de ingressos foi à delegacia e fez um Boletim de Ocorrência. Polícia não tem informação sobre furto ou agressão física

Delegado diz que envolvidos em confusão ainda não foram identificados

Vidraça foi quebrada com um chute (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)



O delegado Percival Alcantara, do 23º DP, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência da confusão envolvendo palmeirenses durante a venda de ingressos para o clássico contra o Santos, diz que nenhum dos envolvidos foi identificado até o momento. Além disso, afirma que não recebeu informação sobre a agressão a um funcionário e o roubo de ingressos e dinheiro, fatos relatados ao LANCE!Net por pessoas que estavam no local.



- Quem me passou passou as informações foi a moça do Futebol Card, que compareceu aqui com a Polícia Militar. Estavam vendendo ingressos apenas para os sócios-torcedores, e alguns foram tentar adquirir ingressos com carteirinhas de outras pessoas. Então, tinha torcedor com dez carteirinhas, com cinco carteirinhas... Na hora que ela pegava uma carteirinha, pesquisava e dizia: "Olha, esse sócio já comprou ingresso". Aí começou a ficar um clima tenso. Nessa confusão, 20 pessoas invadiram o local e quebraram tudo. Até o momento ninguém foi identificado - disse Percival.



Ele afirma ter perguntado à funcionária sobre o envolvimento dos vândalos com torcidas organizadas, mas ela não soube informar precisamente.



- Nós, no primeiro momento, registramos o caso como dano, porque a notícia que temos é de dano a um computador, uma vidraça... A vítima tem de vir na delegacia e dizer que quer que as investigações prossigam. Não tenho a notícia de furto, foi perguntado a policiais, à funcionária... A princípio parece que foi uma confusão - declarou.



O delegado diz que vai investigar a informação de que um funcionário recebeu um soco na cara ao tentar impedir a invasão. Segundo ele, a notícia passada foi de que houve apenas a tentativa de atingi-lo, sem sucesso. O agredido está muito assustado e não tem o desejo de prestar queixa. Agora, o Palmeiras tem que solicitar que o caso continue sendo investigado.



- Se forem crimes que demandam a representação da vítima, a vítima tem que representar. Uma vez representado, nós tomamos a frente do caso e vamos investigar. Falta a representação em relação ao dano. Vou entrar em contato com o Palmeiras para ver se houve outro tipo de crime.







4407 visitas - Fonte: LanceNet!

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